Insight minuto

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E, quando trago esta proposta e visão, me refiro à pessoas que estejam empreendendo, profissionais que representem (ou carreguem consigo) a imagem de uma empresa, ou ainda pessoas que estejam em busca de uma recolocação ou oportunidade profissional.

Por Vivian Baravelli em 15 de junho, 2019

Hoje resolvi dedicar alguns minutos para escrever sobre um tema que muitos conhecem, mas que ainda é pouco ou incorretamente aplicado por algumas pessoas: o Marketing Pessoal Digital (ou Reputação Digital) com foco no desenvolvimento do seu negócio.

Você sabia que neste momento o seu perfil pode estar sendo observado por profissionais do mercado e, com base em informações, conteúdo e imagens que você mesmo fornece, esteja sendo “traçada” (ainda que por meio de um processo de observação) a sua reputação? Curioso, não é mesmo?

O tema por si só pode ter inúmeros desdobramentos. Minha proposta aqui não é disponibilizar um manual de boas maneiras, até porque isso é sim extremamente subjetivo e absolutamente arcaico, se considerarmos o comportamento nos dias de hoje.

O meu ponto de vista, e isso acredito que seja algo para o qual possam depositar certa credibilidade, é a relação existente entre o Marketing Pessoal na era digital, e a sua reputação para o mercado.

Então falaremos sobre isso como uma possibilidade de ser algo positivo ou comprometedor. Sendo que a escolha é sua.

E, quando trago esta proposta e visão, me refiro à pessoas que estejam empreendendo, profissionais que representem (ou carreguem consigo) a imagem de uma empresa, ou ainda pessoas que estejam em busca de uma recolocação ou oportunidade profissional.

reputacao-digital

 

O curioso aqui é que este tema (para pessoa física) é muito mais trabalhado hoje por profissionais de RH ou profissionais que atuam com coaching, do que por pessoas de Marketing. Porém, esquecemos que marca e imagem caminham lado a lado, assim como reputação e Marketing Pessoal. Estamos numa época em que saber se vestir adequadamente e ser pontual não bastam, especialmente se – aos olhos do mercado – já não existem mais momentos apenas (ou exclusivamente) presenciais, uma vez que estamos conectados a todo o tempo, expondo hábitos, hobbies, comportamentos e preferências nas diferentes mídias sociais.

 

Minha inspiração veio de vivências pessoais, contatos com amigos, tropeços já cometidos, e tantas outras situações em que é visível que esta “preocupação” é simplesmente inexistente, mesmo podendo ser o motivo pelo qual algo importante ou bacana não chegue até você. É comum ver pessoas hoje em dia, especialmente considerando as diversas redes sociais existentes, fazendo uso incorreto de sua imagem, quando isso pode significar a perda de uma oportunidade, seja por compartilharem um conteúdo inadequado, expor de forma extremamente objetiva o seu ponto de vista ou opinião pessoal, ou ainda a sua imagem pessoal de forma excessiva.

Como não tenho a intenção de fazer deste artigo um manual de boas maneiras, como disse anteriormente, vou eliminar a necessidade de citar exemplos ou ser mais objetiva em relação ao que pode ser algo comprometedor para a sua imagem e aparência. Vou deixar isso à cargo de cada um. Mas vale pensar que, aos olhos do mercado, o que está sendo exposto é o que de fato representa a sua imagem, ou mesmo mostra o que você está buscando.

Sim, você pode  compartilhar com amigos pessoais experiências vividas, ou mesmo o que está fazendo neste momento.  O que você não pode é deixar de pensar “Será que, neste momento, em que estou buscando uma oportunidade de trabalho, é interessante que saibam disso?” ou “Será que esta minha foto, que carrega consigo a minha imagem pessoal, será bem absorvida pelos colegas de trabalho, parceiros comerciais e gestores, que direta ou indiretamente terão acesso ao conteúdo?”.

O importante aqui é estarmos cientes que, utilizar ou desperdiçar oportunidades são alternativas de todos nós, e que todas as redes nos permitem isso.

Naturalmente podemos direcionar melhor o conteúdo para cada uma delas, considerando que existem canais voltados às relações comerciais, assim como existem hoje algumas plataformas justamente com a proposta do “imediato”, tornando (talvez) esta exposição mais branda, ou simplesmente tirando um pouco o “peso” do que possa ser residual. Ainda assim, todas elas carregam consigo a proposta da exposição (positiva ou negativa) e, todas – sem exceção – contribuem para a formatação da sua imagem pessoal.

Gostaria de sugerir um novo tema ou ponto de vista para um próximo artigo? Envie-nos suas ideias, teremos um enorme prazer em falar a respeito.

Abs,

Vivian Baravelli

Especialista em Marketing de Resultados e Planejamento Estratégico